segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

CANONIZAÇÃO IR. CARLOS

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Jesus Cáritas- Carlos de Foucauld - CANONIZAÇÃO-PREPARAÇÃO (google.com)

AUTORES: 

FERNANDO TAPIA, CHILE

Jean-François BERJONNEAU, França


Pe. Nabons-Wendé Honoré SAVADOGO, Burkina Faso



Vaticano: Papa vai anunciar data da canonização de Charles de Foucauld


Cidade do Vaticano, 26 abr 2021 (Ecclesia) – O Papa Francisco vai anunciar a data da canonização do beato Carlos de Foucauld, religioso francês que foi assassinado em 1916, na Argélia, no dia 3 de maio, no consistório público, às 10h00 (menos uma hora em Lisboa).

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou hoje que o Papa Francisco vai presidir à celebração da Terceira Hora e ao Consistório Público Ordinário para a canonização de sete beatos, no próximo dia 3 de maio.

O beato Carlos de Foucauld foi morto aos 58 anos, por um grupo armado no Saara argelino, a 1 de dezembro de 1916.

O religioso francês, que ficou conhecido como o “irmão universal” pela sua vivência como monge eremita, no deserto do Saara, em respeito pelas outras religiões, foi beatificado a 13 de novembro de 2005, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, pelo cardeal português D. José Saraiva Martins, então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos (Santa Sé), no pontificado de Bento XVI.

“Um homem que venceu tantas resistências e deu um testemunho que fez bem à Igreja. Peçamos que nos abençoe do céu e nos ajude a caminhar nos caminhos de pobreza, contemplação e serviço aos pobres”, referiu Francisco no centenário da morte de Carlos de Foucauld.

Nascido em Estrasburgo (França), a 15 de setembro de 1858, o religioso empreendeu em 1883 uma expedição no deserto de Marrocos que lhe valeu a medalha de ouro da Sociedade de Geografia; converteu-se ao catolicismo em 1886 e foi ordenado sacerdote em 1901 em Viviers, tendo decidido partir para Beni-Abbès, no deserto argelino, perto da fronteira com Marrocos.

Acompanhou militares pelas montanhas do Hoggar, junto dos Tuaregues, um povo nómada e hostil aos franceses; em 1909 regressa a Tamanrasset onde fica até à sua morte, apesar da instabilidade provocada pela I Guerra Mundial; foi sequestrado por um grupo de rebeldes e assassinado (1 de dezembro de 1916) por um grupo de tuaregues senussi.

A sua vida deu origem a dez congregações religiosas, entre as quais as fraternidades dos Irmãozinhos e Irmãzinhas de Jesus, criadas depois da sua morte.

No próximo dia 3 de maio, o Papa vai também anunciar a data de canonização mais seis beatos: O beato Lazzaro, leigo indiano mártir, conhecido por Devasahayam; do Beato Cesare de Bus (1544-1607, França), sacerdote e fundador da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã e do beato Luigi Maria Palazzolo, que fundou as Irmãs dos Pobres, também conhecido como Instituto Palazzolo.

A Sala de Imprensa da Santa informa que no consistório vai ser também conhecida a data de canonização do Beato Giustino Maria Russolillo (1891-1955), sacerdote, fundador da Sociedade das Divinas Vocações e da Congregação das Irmãs das Divinas Vocações; da Beata Maria Francesca di Gesù (nascida Anna Maria Rubatto), fundadora das Irmãs Terciárias Capuchinhas de Loano, que nasceu em Carmagnola (Itália) e morreu em Montevidéu (Uruguai), e da Beata Maria Domenica Mantovani (1862-1934, Itália), co-fundadora e primeira Superiora Geral do Instituto das Pequenas Irmãs da Sagrada Família.