O Beato Carlos de Foucauld escreveu a Henry de Castries, em
14/08/1901, dizendo que “essa paz infinita, essa luz radiosa, essa felicidade
permanente que eu gozo há 12 anos” se deve a três coisas:
1- rezar muito;
2- escolher um bom confessor e seguir com cuidado
seus conselhos;
3- ler, reler, meditar o Evangelho, esforçando-se
em praticá-lo.
Quero lembrar a todos que o Beato Irmão Carlos de Foucauld
havia sido, em sua juventude, uma pessoa entregue aos prazeres da vida. Bebia
bastante, fazia banquetes frequentes e tinha uma amante francesa, chamada Mimi,
ao lado de uma considerável riqueza.
Tudo isso não lhe trouxe paz nem felicidade. Ele só as
encontrou justamente renunciando a tudo isso e abraçando uma vida pobre, ao
mesmo tempo de eremita e de apóstolo, no meio dos tuaregues, no deserto do
Saara.
No deserto sua vida era
bem pobre e sacrificada. Rezava oito horas por dia, fazia muitos jejuns
(mesmo não querendo fazer jejuns lá não havia facilidade em conseguir comida) e
trabalhava afincadamente, sobretudo na confecção do dicionário da língua
tuaregue.
Talvez possamos meditar esta página aplicando-a à nossa vida,
sobretudo aumentando o nosso tempo de oração, pois, quem reza, tem a orientação
plena de Deus.
(Não sabemos quem é o autor deste texto)