Charles de Foucauld: um caminho a ser percorrido
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É para mostrar o que é ser leigo dentro dessa espiritualidade e como essa
espiritualidade atua no mundo.
Nesse livro encontraremos um novo olhar da vida de Charles de Foucauld uma vez que os textos encontrados em português se refere mais ao mundo religioso e sacerdotal e contempla mais a vida de Foucauld no início de sua primeira conversão em 1886, na confissão e no encontro do diretor espiritual Pe. Huvellin..
Nesse novo livro a respeito de Charles de Foucauld não se poderá encontrar a biografia, pois em muitos outros já o fizeram, mas encontraremos um trabalho de escrita do que se sucedeu após o que consideramos a segunda conversão, na seca, entre os pobres tuaregues muçulmanos, na doença, em 1907.
Também podemos perceber a mudança que ele dá na compreensão de suas relações com o cristianismo e as demais crenças religiosas chegando ao ponto de retornar o seu nome ao nome de família: Charles de Foucauld. Antes, ele usava o nome religioso de Charles de Jesus. É precioso verificar que as imagens que temos dele também vai se transformando, os símbolos cristãos desaparecem do complemento de suas vestes. Porque ele fizera toda a mudança somente o seu interior poderá dize-lo porem podemos inferir com a frase muito utilizada para o representar: 'a semelhança é a medida do amor'. Amor gratuito, sem intenção de proselitismo, sem querer que os outros sigam o caminho que ele segue, mas sim, amando, fazendo relações de 'Filhos do mesmo Pai', de amizade, perdendo tempo com o outro dando e recebendo informações, construindo amizades sólidas.
Outro ponto importante do livro é a visão laical que o acompanhava desde o início do século XX: o leigo não ocupa nenhuma atividade dentro de qualquer hierarquia, mesmo dentro da hierarquia religiosa. Ser de alguma pastoral, para ele, já é estar dentro da hierarquia.
Sob essa compreensão e contanto com a graça de Deus, corajosamente Foucauld segue seu caminho até que dia 1º de dezembro de 1916 é assassinado, não como mártir, mas sim, resultado do medo de uma briga entre povos locais.Dia 15 de setembro de 2014 ele faria 156 anos se o corpo físico não lhe fosse tirado neste assassinato.
Deixou um grupo de 49 pessoas (contando com ele) chamado União do Sagrado Coração de Jesus e com o tempo muitos outros grupos surgiram e continuam surgindo, cada qual com uma parte de sua intuição religiosa.
No dia 13 de novembro de 2005 ele foi beatificado pelo papa João Paulo II.