1 – Estado de Espírito
Vamos ao primeiro ponto que eu lhes propunha: o estado de espírito da experiência espiritual do Irmão Carlos.
Não se trata de uma espiritualidade teórica, o que importa nessa experiência não são, em primeiro lugar, os conteúdos, é a vida. da qual podem depois brotar essas considerações. Com isso quero dizer algo muito simples: a experiência do Irmão Carlos me parece fundamentalmente um caminho, uma maneira de ser. E como caminho e maneira de ser, só pode ser compreendido a partir do fim, a posteriori. Ele não tinha na mente, desde o princípio, nem um projeto, nem uma teoria, nem ideias claras.
Não se trata de uma espiritualidade teórica, o que importa nessa experiência não são, em primeiro lugar, os conteúdos, é a vida. da qual podem depois brotar essas considerações. Com isso quero dizer algo muito simples: a experiência do Irmão Carlos me parece fundamentalmente um caminho, uma maneira de ser. E como caminho e maneira de ser, só pode ser compreendido a partir do fim, a posteriori. Ele não tinha na mente, desde o princípio, nem um projeto, nem uma teoria, nem ideias claras.
Ele correu o risco de entrar por um caminho e de deixar-se conduzir. E no final desse caminho, relendo o itinerário, podemos dizer: olhe o que estava aí, e é isto que eu tento viver e o que proponho para viver. Parece-me muito importante ter isso presente, porque o caminho, a maneira de chegar a isso é inseparável do conteúdo.
Para compreender esses traços, o conteúdo do que eles querem transmitir, temos que voltar sempre ao que foi sua gestação no caminho do Irmão Carlos. É aí que podemos recolhê-los em sua gênese e recolocá-los, ou reduzi-los, ou atualizá-los: uma mensagem para hoje. Isso não é arbitrário. Mas só se pode fazer se nos dermos conta de que não estamos fazendo especulações, estamos tentando recolher desse caminho o que ele tem para dizer-nos hoje.