quinta-feira, 28 de setembro de 2017

FERMENTO NA MASSA - INTRODUÇÃO



APANHADO GERAL DO LIVRO “FERMENTO NA MASSA” , “ AU COEUR DES MASSES” , do Pe. René Voillaume (+2003), livraria Agir, 1958, em forma de resumo. Os sub-títulos foram colocados por mim mesmo, pois não existem no livro.

FM-01- A VOCAÇÃO DE IR. DE JESUS


(Irmão Carlos, Carlo Carreto, Irmz Madalena, René Voillaume)

PRIMEIRA PARTE – A VOCAÇÃO DO IRMÃOZINHO DE JESUS


CAPÍTULO I – O Pe. Carlos de Foucauld e seus Irmãozinhos.

FM-02- OS MEIOS POBRES




(Primeiros Irmãozinhos)

A primeira missão dos Irmãozinhos e Irmãzinhas do Pe. De Foucauld é tornarem-se irmãos e irmãs dos pobres, não somente os amando, mas pertencendo socialmente por meio de toda a sua vida à classe dos obres. Isso é um apostolado e equilibra a Igreja, tendo do outro lado os que vivem numa hierarquia que se situa nas classes mais privilegiadas da sociedade.

FM-03- A MENSAGEM DE BÉNI-ABBÉS


CAPÍTULO 2 – MENSAGEM DE BENI-ABBÉS (23/02/1950)

“Faz já cinco dias que estamos em Beni-Abbés. Ocupado com os irmãos, as irmãs e a capela do Pe. De Foucauld, em que o Santíssimo Sacramento está exposto dia e noite desde domingo, o tempo correu para mim velozmente. Vivemos na oração e no recolhimento que emanam desa primeira Fraternidade.”

FM-04- A MENSAGEM DE MAR- ELIAS


CAPÍTULO 3 – MENSAGEM DE MAR-ELIAS 

(Eremitério de Mar-Elias, perto de Damasco na Síria, 19/06/1950) 

“Sai, e conserva-te sobre o monte diante do Senhor, porque eis que o Senhor vai passar” (1 Rs 19,11).

FM-05- A ORAÇÃO DOS POBRES

A ORAÇÃO DOS POBRES

(Escrito em Jerusalém, Jardim das Oliveiras, Sexta-feira, 27/07/1951).

“O que der a sua vida por amor ao Evangelho, a salvará” (Mc 8,35).

FM-06-O MISTÉRIO DE NAZARÉ



SEGUNDA PARTE: NAZARÉ E O PADRE DE FOUCAULD

CAP. 1- O MISTÉRIO DE NAZARÉ

(Escrito em El Abiodh Sidi Cheikh, 06/10/1946)


Dizia o Pe. De Foucauld: “O Evangelho mostrou-me que o primeiro mandamento consiste em amar a Deus de todo o meu coração e que seria preciso englobar tudo no amor; todos sabemos que o amor tem como resultado a imitação... Eu sentia que não era feito para imitar sua vida pública na pregação: deveria, pois, imitar a vida oculta do humilde e pobre operário de Nazaré” (Carta a H. De Castries, 14;04/1901).

Essa era sua “idéia-força”, de sua espiritualidade. As Fraternidades têm, por objetivo, a exemplo desse seu pai, a imitação da vida de Jesus de Nazaré. É sobre isso que falaremos agora.

A vida de Nazaré estende-se por 30 anos, desde a volta da fuga para o Egito até a estada no deserto, onde foi tentado, em que termina sua vida oculta e se inicia sua vida pública.

A “vida oculta” implica a humildade, pobreza, obediência, amor ao recolhimento, silêncio, oração solitária, apagamento voluntário, obscuridade e, de certo modo, da “abjeção”, mas não fica só nisso. Não significa um afastamento passivo do contato dos homens, afastamento que é, aliás, o modelo da vida contemplativa. O que é, então, a vida de Nazaré?


O QUE É A VIDA DE NAZARÉ


Jesus é homem e Deus ao mesmo tempo, artesão de aldeia, inserido numa raça por sua humanidade, num “clan”, numa família, como os demais. Entretanto, possuía, como Deus que era, a consciência de sua personalidade divina, de sua missão redentora universal e a visão clara do mundo da almas. Qual seria, pois a psicologia dele como adolescente?

É um mistério inacessível, como todos os casos em que relacionamos finito com infinito, e por isso não vamos nem tentar esse tipo de análise de seu estado psicológico.

Podemos, porém, saber que gênero de existência própria quis ele adotar, tendo toda essa consciência que tinha de si mesmo, de suas origens divinas, de sua finalidade redentora, portador de uma mensagem para o mundo. Mas ele se cala e oculta a todos tudo o que é essencial de sua vida interior de Cristo, de sua Missão de Redentor. “É nesse sentido que sua vida é oculta”. Para isso, absteve-se de realizar atos exteriores que revelassem sua origem divina.

Não foi,pois, escondendo-se dos outros que Jesus ocultou-se. O afastamento, a solidão, uma vida fora do comum, atrairia a atenção de todos. Foi, pois, misturando-se o mais possível a eles, perdendo-se no meio deles, que Jesus oculta sua verdadeira personalidade. Foi agindo como todos agiam que Jesus se escondeu. É o contrário dos que se afastam da sociedade para praticar uma vida contemplativa. Jesus se sepulta na obscuridade justamente fundindo sua via a uma vida comum.

Não nos interessa aqui o dia a dia de Jesus, as particularidades: só interessa saber que ele foi como todo mundo. O Evangelho garante isso. Ninguém sequer desconfiou que Ele era diferente dos outros homens.

Em Mc 6,1-6 e João 7,5, temos provas de que os Galileus se surpreenderam e até se escandalizaram ao vê-lo pregar, e membros de sua família não compreenderam sua missão.

“É bem nessa verdade total da Encarnação, nessa adaptação ao meio humano, e na ação de viver profundamente mergulhado nele, que consiste na verdade o essencial do mistério da Vida de Nazaré”


A FAMÍLIA DE NAZARÉ


Quando escolhemos nosso estado de vida não somos completamente livres. Muitos fatores que não controlamos influem sobre ele. Não escolhemos, por exemplo, nem nossa família, nem nossa raça, nem nosso meio,nem nossa educação, nem a religião em que fomos educados. Deus é que ordena o destino definitivo de cada pessoa, pois ninguém conhece o seu próprio destino, o que lhe vai acontecer na vida.

Para Jesus é diferente, pois ele escolheu seu estado de vida, de modo soberanamente livre: sua família, mãe, raça, lugar de nascimento, na sociedade humana, modo de subsistência, trabalho.

Apesar de ter sangue nobre, nasce de família pobre numa aldeia obscura. Não vive na miséria, mas numa pobreza laboriosa. Não é da última classe social, mas pobre, ganhando seu dia a dia pelo exercício de um ofício manual. Foi operário, talvez na forma de artesanato, a única da época.

Enfrenta tudo o que estava inerente à vida escolhida: trabalho corporal, salário, exigências excessivas e às vezes injustas dos clientes, dias sem trabalho e dificuldades na vida cotidiana. “Tudo isso formou,certamente, a trama diária de sua existência durante mais de 15 anos”. Acrescente a isso as relações familiares e de vizinhança e as leis judaicas do sábado, das festas e dos costumes judeus. Nem Jesus nem sua família não se esquivavam dessas coisas. A sociedade oriental é mais exigente nessas coisas.

Em alguns traços, tudo isso nos é transmitido pelos evangelhos, como por exemplo:

visitação: Lc 1,39-56

circuncisão Lc 2,21

purificação Lc 2,22

Volta a Nazaré Lc 2,39

Peregrinação anual a Jerusalém: Lc 2,41;

Perda de Jesus no templo: Lc 2,42-45

Bodas de Caná: Jo2,1-11

Jesus sobe a Jerusalém para a Páscoa: Jo 2,14

Vai à sinagoga no sábado Lc 4,16; Mc1,21

Convidado com frequência: Lc 8,36;

Opinião de sua família sobre ele: Mc 3,21;

Espantam-se de seu conhecimento: Mc 6,13 (Não é ele o carpinteiro?”


Jesus e sua família assumiram o nível de vida do seu tempo e de seu meio: tipo de higiene, medicina, organização familiar, papel destinado à mulher israelita, as imperfeições materiais, as durezas de uma civilização tecnicamente muito primitiva. Jesus só não assumiu a imperfeição moral. Assumiu até a dependência em relação aos pais, como consta em Lucas 2,51-52.

Essa vida exterior comportava uma outra invisível, interior, em Jesus: suas relações com o Pai, sua oração, sua contemplação, consciência de ser Redentor, seu imenso e infinito amor pelos outros, enfim, sua vida de Filho de Deus Salvador, com todo o valor da Redenção, conferido por esse estado de alma à menor de suas ações humanas.



Ele exerceu essa vida interior em toda a sua vida terrestre. A diferença é que em Nazaré, ele não fez nenhum gesto revelador de sua missão. “Seu amor redentor transborda, pois unicamente no silêncio da intimidade, do Filho com o Pai, numa perpétua e ardente súplica por toda a humanidade. Aos olhos dos seus, entretanto, e aos olhos de seus compatriotas, eram os gestos e os trabalhos mais cotidianos que enchiam a sua existência tão simples e comum.

FM-07- COMO IR. CARLOS VIVEU NAZARÉ




2ª PARTE – CAP. 02 – COMO O PADRE DE FOUCAULD DESCOBRIU E VIVEU O MISTÉRIO DE NAZARÉ = Escrito em 28/12/1946



FM-08- EREMITÉRIOS DE CH. DE FOUCAULD



2ª PARTE – CAPÍTULO 3 -
EREMITÉRIOS E FRATERNIDADES DO PE. DE FOUCAULD.


FM-09- NAZARÉ E VIDA RELIGIOSA




CAPÍTULO 4 DA PARTE 2


NAZARÉ, FORMA DE VIDA RELIGIOSA

(Genebra, 15/10/1950)

FM-10- OS IRMÃOZINHOS DE JESUS



TERCEIRA PARTE: O IDEAL DAS FRATERNIDADES – 1º CAPÍTULO: IRMÃOZINHOS DE JESUS

(Escrita em El -Abiodh-Sidi-Cheikh, 07/02/1948)


FM-11-SALVADORES COM JESUS



CAPÍTULO 2 DA 3ª PARTE:- 

“O evangelho é uma vida”. Simples, rapidamente exprimido, mas tudo consiste em vivê-lo. Isso não se faz num só dia. Os mesmos problemas que temos, nos parecem sempre novos. É como o ser vivo que é, ao mesmo tempo o mesmo e constantemente novo.

FM-13- EXERCÍCIOS E LITURGIA



CAPÍTULO 4 DA 3ª PARTE: EXERCÍCIOS E LITURGIA


“Eu lhes comunicarei simplesmente algumas reflexões sobre o quadro de nossa vida de oração, que comporta alguns exercícios e orações litúrgicas”.

FM-12- PERMANENTES NA ORAÇÃO



CAPÍTULO 3 DA 3ª PARTE:- PERMANENTES NA ORAÇÃO (El Abiodh Sidi-Cheikh, 16/02/1948)

FM-14- A ASCESE DAS FRATERNIDADES



5º CAPÍTULO DA 3ª PARTE:- A ASCESE DAS FRATERNIDADES.

FM-15- A POBREZA



6º CAPÍTULO DA 3ª PARTE – POBREZA

“Jesus viveu pobre, amou os pobres e proclamou-os bem-aventurados. O Pe. De Foucauld amou e desejou a pobreza apaixonadamente. Todos os santos amaram a pobreza, e nela encontraram uma libertação, uma alegria e uma possibilidade de dom de si mesmos a Deus, na humildade, q somente poderão compreendê-la aqueles que tiveram tal experiência.”

FM-16- O TRABALHO



CAPÍTULO 7 DA 3ª PARTE – TRABALHO

Devemos participar da vida dos pobres trabalhadores assalariados ou dos pequenos artesãos com o fim de sermos pobres como eles e à maneira deles. Nosso ideal é viver perto deles e no meio deles, uma vida religiosa que lhes torne a Igreja mais próxima, mas familiar, mais amorável. Mostrar com nossa vida que nós os amamos e por isso viemos participar de sua sorte.

FM-17- O ESTUDO TEOLÓGICO



CAPÍTULO 8º DA 3ª PARTE:- TEOLOGIA, VIDA INTELECTUAL E PERFEIÇÃO EVANGÉLICA.

Pode haver alguma confusão quando se fala de ciência teológica, estudo, vida espiritual, vida interior. Na realidade são planos diferentes.

FM-18- O AMOR DE CASTIDADE



CAPÍTULO 09 DA 3ª PARTE :- AMOR DE CASTIDADE

“Desejaria falar-lhes sobre o amor, o verdadeiro amor, aquele do qual Jesus morreu, aquele que Ele pôs no coração do Pe. De Foucauld e que Ele quer também incutir na alma dos Irmãozinhos”. Jesus morreu, antes de tudo, para que vocês soubessem amar e Ele lhes fará compreender minhas palavras diretamente no fundo do coração.”

FM-19- A OBEDIÊNCIA



10º CAPÍTULO DA 3ª PARTE – A OBEDIÊNCIA

(De Roma, 24/06/1951)

Chegamos a um ponto de desenvolvimento em que devemos pertencer à Igreja de maneira mais consciente, mais estreita, se quisermos que nossas Fraternidades sejam, sem reserva, coisa do Senhor”.

FM-20- O IRMÃOZINHO PADRE



11º CAPÍTULO DA 3ª PARTE – O IRMÃOZINHO PADRE 


FM-21- A UNIDADE DO AMOR



QUARTA PARTE CARTAS ÀS FRATERNIDADES
1º CAPÍTULO DA 4ª PARTE: A UNIDADE DO AMOR. (Lima, Peru, 01/12/1951)

O autor passara quatro dias em Cusco, entre os índios dos Planaltos Andinos. Fala que em pouco tempo não dá para julgar a situação de um país nem a condição de vida de seus habitantes, mas viu que aqueles índios são pobres, abandonados, desprezados em sua pequenez, e isso o levou a planejar a ida dos Irmãozinhos para lá.

FM-22- O DILACERAMENTO DO AMOR



CAPÍTULO 2 DA 4ª PARTE:


O DILACERAMENTO DO AMOR (Aix, 03/08/1947).

O mundo atual está todo voltado para um mundo novo a construir, mas com horizontes puramente terrestres. A influência dos materialismos ateus torna-se cada dia mais penetrante.

FM-23-NAZARÉ


CAPÍTULO 3 DA 4ª PARTE.


NAZARÉ.

(Nazaré, 27/06/1948).


O autor comenta que teve quatro dias plenos de silêncio e solidão em Nazaré, em plena zona militar e a alguns quilômetros dos postos Sionistas.

FM-24- POBREZA E AMOR

4º CAPÍTULO DA 4ª PARTE


POBREZA E AMOR

(16/10/1948)

“ Nós devemos permanecer infinitamente fiéis ao próprio pensamento de Jesus e, ao mesmo tempo, às solicitações concretas de nosso amor por aqueles que sofrem injustiças e despojamento.

FM-25- NATAL



5º CAPÍTULO DA 4ª PARTE


NATAL (22/12/1948)

O Natal se impõe à nossa lembrança como o dia por excelência, uma família unida no amor de uns para com os outros, “particularmente quando este é um reflexo autêntico do amor com que Deus amou o mundo, através de Seu Filho, o Menino que no s nasceu neste dia”.

sábado, 23 de setembro de 2017

C. DE FOUCAULD-BIOGRAFIA RESUMIDA



“Gritar o Evangelho com a própria vida. Todos os nossos atos devem gritar o que somos de Jesus”, disse Charles de Foucauld.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

TONY PHILPOT

Tony PHILPOT, nosso querido irmão

Tony Rogers (do www.iesuscaritas.org/ )

Ex  Vigário Geral da Diocese de East Anglia,  e Diretor Espiritual do Venerável Colégio de Inglês em Roma, Mons. Tony Philpot, morreu aos 81 anos. O Sr. Tony Rogers presta-lhe homenagem.

sábado, 16 de setembro de 2017

N. SRA. DO PERPÉTUO SOCORRO E C. FOUCAULD

O nosso amigo e irmão Urbano Medeiros, pai de família, maestro, seguidor do Beato Carlos de Foucauld, fala sobre o famoso ícone de N. Sra. do Perpétuo Socorro. No primeiro vídeo, mais longo, ele fala sobre o ícone, ele e o ícone, e Carlos de Foucauld. No segundo vídeo, mais curto, vemos um relato histórico do ícone.