A Escritura desempenha um papel muito importante na fraternidade. Irmão Carlos aproximou-se da palavra de Deus com simplicidade e esperança.
Os membros da fraternidade dedicam aproximadamente quinze minutos por dia à leitura meditada das Escrituras.
Os membros da fraternidade dedicam aproximadamente quinze minutos por dia à leitura meditada das Escrituras.
Esse contato com Jesus em sua palavra leva naturalmente à contemplação e à adoração. Rezar com as escrituras faz parte da vida de oração de cada um e a partilha em comum do evangelho é parte integrante do dia de fraternidade. A leitura meditada não é um exercício exegético de compreensão intelectual, embora isso às vezes possa ser necessário.
Meditar a palavra é antes colocar-se atentamente à escuta do que o Senhor diz, “pois o Senhor não faz coisa alguma sem revelar o seu segredo a seus servos, os profetas” (Am 3,7)
A fraternidade é de grande ajuda para se viver o evangelho, para não tratá-lo como propriedade nossa, para levá-lo a sério em sua mensagem de amor, de simplicidade e de pobreza, porque estamos caminhando com irmãos que se empenham na fé para viver a radicalidade da palavra revelada.
Até mesmo quando falhamos, a fraternidade nos ajuda a ver a falha à luz do amor de um Deus resgatador. Falamos de evangelho por seu lugar privilegiado na vida da Igreja, sem, porém, excluir o conjunto das Escrituras porque “são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5,39).
Como meditar as escrituras em fraternidade depende de cada grupo. Alguns leem juntos um trecho escolhido. Depois se separam permanecendo em meditação silenciosa durante um certo tempo. Retornam e partilham o fruto da palavra numa reflexão orante.
A partilha em fraternidade é um ato de contemplação da Palavra que ilumina nossas vidas e fala ao íntimo de cada um de nós. Seja qual for o meio que encontramos para deixar a palavra nos falar, estamos sempre atentos à exortação do irmão Carlos: “Voltemos ao evangelho; se não vivermos o evangelho, Jesus não vive em nós”.