domingo, 8 de janeiro de 2012

C. DE FOUC.- 8) – IMITAÇÃO DE JESUS



Tua regra: seguir-me .... Fazer o que eu faria. Em tudo te perguntes: “Que teria feito Nosso Senhor?” e faça-o. É tua regra, mas tua regra absoluta (Escritos Espir., p. 171).

Para mim é impossível compreender o amor sem buscar ao mesmo tempo a semelhança, sem partilhar todos os sofrimentos, sem desejar ardentemente uma conformidade de vida (Oeuvres Spirit., p. 52).

Assim que acreditei que havia um Deus, compreendi que só havia uma coisa a fazer: viver só para Ele. Minha vocação religiosa data da mesma hora que minha fé. Deus é tão grande! Há uma diferença tão grande entre Deus e tudo que não seja Ele! ... (Carta a Henry de Castries, 14/8/1901).

O Evangelho me mostrou que “o primeiro mandamento é amar de todo o coração” e que é necessário tudo encerrar no amor. Cada um de nós sabe que o amor tem como primeiro efeito a imitação (Carta a Henry de Castries, 14/8/1901).

Ver Jesus em todo ser humano e agir em conseqüência: bondade, respeito, amor, humildade, mansidão, por ele fazer mais do que por mim (Retiro em Beni-Abbès, junho 1902).

A verdadeira, a única perfeição não é levar tal ou tal tipo de vida, mas fazer a vontade de Deus, levar o tipo de vida que Deus deseja de nós, onde Ele deseja, e de levá-la como Ele mesmo a faria .. (Meditações sobre o Evangelho, Oeuvres Spir. p.214)

Faremos o bem não na medida do que falamos ou do que fazemos, mas na medida do que somos, na medida da graça que acompanha nossa ação, na medida em que Jesus vive em nós, na medida em que nossos atos sejam os atos de Jesus agindo em nós e por nós (Diretório da União dos Irmãos e Irmãs do Sagrado Coração, 1909. Oeuvres Spir. p.489)

Os meios dos quais Jesus se serviu no presépio, em Nazaré e na cruz são: pobreza, abjeção, humilhação, abandono, perseguição, sofrimento, cruz. Eis nossas armas, as de nosso Esposo divino, que nos pede continuar em nós sua própria vida. Sigamos esse modelo único e estaremos seguros de fazer muito bem, pois nesse caso já não somos mais nós que vivemos, e sim Jesus que viverá em nós. Nossos atos não serão mais atos nossos, humanos e miseráveis, mas atos seus, divinamente eficazes (Carta a Dom. Guérin, janeiro de 1908).

Pensas que deves morrer mártir, despojado de tudo, estendido na terra, nu, irreconhecível, coberto de sangue e de feridas, violenta e dolorosamente morto ... e deseja que seja hoje (Ecrits Spirit., p. 172)

Não posso conceber o amor sem uma necessidade, uma necessidade imperiosa de semelhança e, sobretudo, de partilha de todos os sofrimentos, de todas as dificuldades, de todas as durezas da vida (Retiro em Nazaré, 1897).