segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

10- O LAZER



Os rodeios estão na moda. Há cidades que se projetam pela celebração de rodeios com grande concurso de povo e de celebridades.
Nossos irmãos dos Estados Unidos usaram a expressão para uma prática que poderia ser interessante também entre nós. Chamaram de “rodeio” um tempo sadio de lazer. Que nome teria entre nós?

Eis um verso de salmo muitas vezes repetido para animar a vida comunitária:

“Como é bom e agradável o convívio entre irmãos”. Para tornar a fraternidade uma experiência atual de companheirismo e partilha, é saudável organizar um ambiente de recreação para que os padres possam passar um tempo com seus colegas de qualquer parte do país em atividades como futebol, vôlei, natação, pingue-pongue, caminhadas, cartas, bate papo. Mas cada dia é marcado com uma hora diante do Santíssimo Sacramento, com a celebração da Liturgia das Horas e da Eucaristia. São férias simples, no espírito do Irmão Carlos, e a vida de fraternidade é exemplificada para alguém interessado em participar de algum grupo.

Esse tempo de lazer é benéfico para a própria fraternidade na revitalização de seus membros e na propaganda. É uma oportunidade para convidar outros padres que entrarão de  forma agradável em contato com a fraternidade. Depois os levaremos ao deserto! Se trabalhamos com meios pobres numa sociedade de competição e poder, podemos também organizar um tempo de lazer sadio numa sociedade permissiva que afeta a todos nós. A organização do lazer é parte do trabalho pastoral. Jesus levava os seus a lugares tranquilos para que descansassem.

O tempo dedicado à oração aparece como parte integrante do nosso dia. A oração não entra em férias. Ela entra em harmonia com nossas atividades, sejam elas quais forem.

Essa prática faz parte do espírito de Nazaré que considera o valor salvífico de todos os atos da vida humana, sobretudo dos mais simples e comuns. São lugares teológicos.